terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Dia 27 de Agosto - Córsega e Sardenha - ÍtacAventura 2014

A meia-noite de 26 para 27 de Agosto começou, como já referimos, numa berma escura no norte da Sardenha, onde fizemos uma curta paragem para que me fossem dados os parabés. Todos o fizeram e eu marquei no meu GPS o local perdido para que la possa voltar um dia, quem sabe num outro qualquer aniversário. Acabámos por ter de fazer tempo e, por isso, voltámos a visitar o parque de campismo onde tínhamos ficado quando passámos em direcção à ilha francesa. Não podíamos, contudo, descansar demasiado porque ainda a noite nos reservava alguns quilómetros em direcção a Santa Teresa.

De regresso à estrada após o jantar, acabámos por chegar cedo a Santa Teresa e ter de suportar o frio com umas cervejas no único bar da marginal, talvez o único bar aberto da vila. Não era possível ficar ali até às seis da manhã, nem seria agradável e por isso fomos para o porto de ferries, onde ainda tivemos de esperar algumas horas, dormindo ao frio, no chão junto às motos. Enquanto tentávamos descansar, uma longa fila de gente de viaturas foi crescendo mesmo junto às bilheteiras. Um bar aberto que não chegámos a visitar estava ali como serviço desde cerca das 4 ou 5 da manhã. Assim que possível embarcámos no ferry, estremunhados, cansados e com algum frio. Atámos as motos, com as cintas num dos vários andares de estacionamento do ferry e seguimos com alguma pressa para a sala de dormir, à ré da gigantesca embarcação.

Acordámos já a horas minimamente decentes, tendo em conta as poucas horas de sono. Descobrimos entretanto que o nosso bilhete não dava acesso à sala de dormir, porque comprámos o bilhete mais barato que garante apenas um lugar de convés. Felizmente, descobrimo-lo após termos dormido o suficiente. Depois disso, não voltámos à sala de dormir do barco e acabámos por ficar durante praticamente todo o dia a descansar entre a esplanada com piscina no convés e o lounge bar, onde inúmeras pessoas faziam o mesmo, já que durante o dia não havia karaoke.

Chegámos a Barcelona depois de um dia de sol cruzando o Mediterrâneo e desembarcámos no porto de onde saímos rumo ao pequeno hostel que o Marreiros havia reservado. Antes disso, parámos num supermercado, onde nos perdemos uns dos outros. Estava algo impaciente, meio adoentado e cansado e não consegui contactá-los por telefone, por isso, eu e a Diana fomos rumo ao hostel, enquanto o João Oliveira, o Marreiros e a Vera ficaram a fazer as compras.

Quando nos encontrámos todos no hostel, depois de a Diana ter dado uma queda onde magoou um joelho por ter tropeçado num degrau de inaceitável altura logo à entrada, acabaram por chegar os restantes membros do grupo. O dia chegava ao fim, mas ainda era dia 27 de Agosto. Eles tinham aproveitado o supermercado para comprar a minha prenda, que abrimos logo ali: uma garrafa de gin de topo, cuja marca não tínhamos disponível em Portugal e que deu para uns bons dois copos a cada um. Ainda levei metade para casa dessa garrafa.

Estava cansado, mas ninguém permitiu que eu ficasse no quarto naquele dia, particularmente porque a madrugada havia sido tão violenta. Já a hora algo avançada, metemos para o Barrio Gótico de Barcelona à procura de uma tasquinha onde em 2001 eu tinha comido umas belas patatas bravas. Não encontrámos porque a minha memória não mo permitiu, mas encontrámos um belo restaurante onde vingámos a fome e celebrámos com boa disposição, marisco, cerveja e tapas, o meu 35º aniversário.

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