quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Dia 21 de Agosto, Córsega e Sardenha, Ítacaventura 2014

Não podíamos partir sem dar um mergulho na praia que tínhamos perto do parque de campismo, 10 minutos a pé. E para além de águas quentes e muito vento, conhecemos Durou, senegalês residente em Lisboa, que há 10 anos durante o verão vem vender vestidos e outros adereços nesta praia da Sardenha, e que durante o resto do ano faz o mesmo na capital portuguesa - e aos fins de semana o circuito é pelos restaurantes de Setúbal. O mundo é mesmo pequeno!

Saímos por volta da hora de almoço em direcção ao ferry, em Santa Teresa di Gallura. Conseguimos lugar no barco das 15h00, e uma hora depois desembarcámos em Bonifácio, já na Córsega.


As diferenças entre ilhas fizeram-se logo sentir: na estrada, os automobilistas quase que automaticamente encostam-se à berma na aproximação de um motociclista, prática típica também em França. O preço da gasolina também acompanha o daquele país, conseguindo-se por 1,56€ o litro - um contraste significativo com a Sardenha. E o resto são as cidades, vilas e aldeias, assim como a beleza natural, que nos assombram e apaixonam desde o primeiro minuto. O acolhimento, esse, continua sempre afável e simpático, mas mais fáceis de entender!


A arquitectura, a paisagem, as estradas, tudo está cuidado e agradável. A comida é agradável e a vegetação é exuberante. Parece que mudámos de local para uma parte distante do globo e afinal subimos dois ou três graus de latitude.

Seguimos directos de Bonifácio para Sarténe, pequena terra um pouco para o interior, e depois rumo à costa, para Ajaccio.


A 10 km da capital encontrámos o parque de campismo que foi a nossa opção para passar as próximas duas noites.

Apesar de alguma confusão perto da zona central da cidade, a capital é uma cidade bela junto ao mar, com uma baía de água quente que faza de praia urbana ao longo de uma enorme marginal onde ainda existe a citadela. 

Como primeira abordagem, tudo nesta ilha parece virado para este tipo de viagem, e a quantidade de motas que encontrámos no caminho acaba por comprovar isso mesmo.

Sem comentários:

Enviar um comentário